Supervisionado pela professora e fisioterapeuta Dayane Vieira, a acadêmica da 9ª fase de Fisioterapia da Uniplac, Vanessa Andrade da Costa, junto com a fisioterapeuta Débora Hinckel, recém formada na universidade, começaram a desenvolver a terapia assistida com animais (TAA) em pacientes que possuem o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) na APAE de Lages.
A chamada “cãoterapia” tem como objetivo aumentar o vínculo e proporcionar maior qualidade de vida as pessoas com autismo (TEA). “O intuito deste projeto é aumentar o vínculo com os pacientes e proporcionar maior qualidade de vida as pessoas com diagnóstico de autismo (TEA)”, afirma a professora Dayane.
A intervenção conta com a parceria dos acadêmicos da 9ª fase de Fisioterapia da Uniplac e com o projeto “Cão terapia” CAV/Udesc, coordenado pelo professor Thiago Rinaldi Muller. O projeto tem ainda a participação da aluna Marina Sohn Kühl e sua cachorra Zara.
O projeto foi criado há cerca de três anos, foi desenvolvido pelo professor Thiago na Apae e atualmente é realizado no Hospital Infantil Seara do Bem.
A TAA pode ser realizada por diferentes animais, porem cães são mais comumente utilizados pela facilidade de criar um vínculo afetivo, gerar confiança e estimular a comunicação e a expressão de sentimentos, além de demonstrar companheirismo, tranquilidade e espontaneidade. A fisioterapia pode associar a TAA em diferentes tipos de intervenção, em se tratando de uma forma alternativa de tratamento que humaniza a reabilitação, podendo ser utilizada em diferentes públicos, faixas etárias e ambientes.
A acadêmica Vanessa Andrade destaca a importância do projeto em sua formação acadêmica, tanto em aspectos profissionais quanto pessoais: “Entrei na fisioterapia sempre querendo fazer algo diferente e que pudesse proporcionar benefícios as pessoas, hoje me sinto realizada em fazer parte desse projeto lindo.”
Já de acordo com a estudante Marina “o projeto dá uma lição de vida pra quem participa, no geral. Como a gente visita idosos em asilo, pacientes da APAE ou do hospital, são pessoas que enfrentam ou já enfrentaram muitas adversidades na vida. Então quem é voluntário para de reclamar por bobagem e começa a valorizar a saúde, a família, só o simples fato de poder ir e vir sabe? Tirando que a gente aprende muito indo no projeto.”
O projeto acontece as segundas e quintas, no período matutino e é executado nos pacientes que são atendidos pelos acadêmicos da 9ª fase de Fisioterapia da Uniplac, com a autorização dos pais e/ou responsáveis.