Trabalhar unidos por uma mesma causa. Assim se norteou a fala do Interventor Walter Manfroi durante a reunião de apresentação do grupo gestor aos professores, técnicos administrativos e acadêmicos da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), na noite desta quarta-feira (5).
O encontro foi motivador e de apelo forte aos colaboradores da Universidade. Para garantir a continuidade dos atendimentos à comunidade, manter um dos maiores patrimônios intelectuais e cultural da região e, principalmente, evitar a liquidação, o interventor solicitou que cada um se comprometa na busca de soluções.
Para tanto, lembrou algumas sugestões de modificações referentes à retirada de triênios, e revisão de aposentadorias, por exemplo. Benefícios implantados ao longo dos anos e que oneram cada vez mais a folha de pagamento. “Não há solução sem dor, mas temos que entender que é necessário”, frisou.
A mobilização também foi pedida pela professora Zeni Teixeira, que falou em nome dos professores e funcionários. “Chegou a hora de nos posicionarmos, de tomarmos uma decisão e pensar na Universidade que queremos para nossos filhos e netos”.
Um acordo coletivo deve ser firmado durante assembleia com o sindicato da classe. Somente depois da decisão tomada é que o grupo de gestores começa a trabalhar com mais afinco na recuperação da Uniplac. “Vamos aguardar a posição do Sindicato”, afirmou Manfroi.
A assembleia que estava agendada para o dia 12 foi cancelada e ainda não tem data para acontecer. Já o período intervencionista encerra, segundo Manfroi, no final de novembro ou, no máximo, início do mês de dezembro.