O curso de Sistemas de Informação da UNIPLAC está realizando, de 10 a 13 de Setembro, a V Semana Acadêmica. A programação do evento conta com oficinas e uma palestra de encerramento.
As oficinas abordam desde tópicos básicos, voltados para alunos que estão nas fases iniciais, até tópicos avançados, como o desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis e o uso de padrões de projeto.
Um dos pontos altos da programação acontecerá na quinta-feira, quando ocorrerão duas palestras sobre o tema \"jogos eletrônicos\". Os ministrantes serão Alexandre de Sena, Gerente de atração de Empreendimentos de Base Tecnológica, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, apresentando o projeto SC Games, e Dennis Kerr Coelho, da empresa PalmSoft de Florianópolis, que falará sobre o desenvolvimento de games para celular.
A PalmSoft vem despontando na área de desenvolvimento de jogos para celular, na América Latina. Seus jogos já foram exportados para diversos países e começaram no corrente ano a ter canais sólidos de vendas no Brasil (com o aumento do número de operadoras ofertando seus softwares), no México e no Chile. Pela qualidade técnica de sua equipe, a empresa tem atraído a atenção para Santa Catarina como uma empresa de excelência tecnológica e qualidade em nível internacional, o que tem lhe permitido contratos de encomendas de jogos de grandes \"players\" do setor. Uma das empresas de que o Dennis era sócio foi comprada por uma empresa neozeolandesa que está montando uma rede internacional. O centro de desenvolvimento internacional desta empresa no que diz respeito a jogos deverá ficar em SC.
“A indústria brasileira de games movimenta 120 milhões de reais por ano - contra 55 bilhões de dólares gerados pela indústria norte-americana”, comenta o Prof. Angelo A. Frozza, coordenador do evento.
Pelas estimativas, existem no Brasil 18 milhões de jogadores, entre crianças, jovens e adultos, e apenas 55 empresas de desenvolvimento de jogos: 33% localizadas no Paraná, 30% em São Paulo, 12% no Rio de Janeiro e 10% em Santa Catarina. “Ao invés de exportar recursos humanos é preciso investir, voltar o foco para o crescimento da indústria brasileira”, complementa.