Doutor Marcelo Mazzolli participa de Projeto de Estudo na Península Arábica

Marcelo Mazzolli, professor do curso de Ciências Biológicas da UNIPLAC e diretor do Projeto Puma retornou ao Brasil no início de março depois de uma viagem de dois meses à Península Arábica. Durante os meses de janeiro e fevereiro, o professor Marcelo esteve na região de Omã, participando do Projeto de Estudo do Leopardo das Arábias, com a função de pesquisador da Biosphere Expeditions, organização responsável por expedições anuais àquele país. A Biosphere Expeditions tem um papel importante no projeto. A organização leva voluntários de todas as partes do mundo para auxiliar na pesquisa desta espécie ameaçada de extinção. O professor Marcelo já conduzia pesquisas com a participação da Biosphere Expeditions há dois anos no Brasil, em um estudo com onça-pintada na Serra do Mar até ser convidado este ano a participar do projeto internacional em Omã. O projeto consistiu no estudo do Leopardo da Arábia, animal considerado criticamente ameaçado, já que menos de 250 indivíduos sobrevivem em estado selvagem. Como nas expedições do Brasil, o professor Marcelo foi responsável pelo treinamento dos voluntários e por toda a programação de pesquisa. De volta ao brasil, ficam sob responsabilidade dele a análise das informações obtidas e a redação do relatório da expedição, que são disponibilizados nos sites da Biosphere Expeditions - (www.biosphere-expeditions.org) e do Projeto Puma - (www.projeto-puma.org) Ao final da expedição, o professor Marcelo proferiu uma palestra durante coletiva para a imprensa na capital de Omã, convocada pela Shell, que é uma das empresas patrocinadoras do projeto. Além disso, jornalistas de vários países estiveram presentes durante a expedição, sendo que notícias a respeito deste trabalho foram publicadas em várias partes do mundo, incluindo Omã, Emirados Árabes e Alemanha. As instalações, durante os estudos, se limitavam a uma grande tenda Beduína onde eram feitas todas as reuniões e refeições, uma ‘cozinha’ e barracas individuais para dormir (20 no total), todos instalados no leito de um rio seco, conhecido como ‘Wadi’. Os voluntários caminhavam vários quilômetros por dia, atrás de vestígios de leopardo e de outros animais. Por vezes, pequenos grupos se destacavam do acampamento principal para acampar em outras áreas, utilizando a ajuda de camelos para levar água e comida. Em outras ocasiões, os grupos se destacavam levando dois ou três Land Rovers, utilizados durante a expedição. A pesquisa foi realizada em um local ainda pouco estudado e os resultados foram positivos. Foram localizados vários vestígios de leopardo, além de inúmeros registros de outras espécies principalmente gazela, cabra-montesa, hirax, e hiena listrada, mas também caracal, raposa, lobo da Arábia e porco-espinho. (Publicado em 11/03/2008) Comunicação Social
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