Há alguns anos o trote era uma forma de comemoração saudável pela iniciação à vida acadêmica, uma integração entre calouros e veteranos. E, ultimamente o que se vê nos noticiários da TV e dos jornais são manifestos de humilhação e violência. Foi pensando numa alternativa em substituir esses métodos que a turma de calouros do curso de Biomedicina da Uniplac realizou ontem (12) o trote solidário. Cerca de 35 estudantes foram até o Hemosc para doar sangue.
Os familiares dos acadêmicos também foram convidados a participar. Muitos não puderam ir até o hemocentro ontem, mas garantiram que suas doações serão feitas em outro dia e horário que melhor se adapte a sua rotina de trabalho.
De acordo com a coordenadora do curso, professora Laura Roberta Moura, esse foi um dos objetivos, o de envolver a comunidade. “Além disso, buscamos transmitir que uma das principais funções do biomédico é preservar e promover a qualidade de vida, e nós temos que ser os primeiros a dar o exemplo”, disse.
Para a bioquímica do Hemosc, Marli de Souza, esse tipo de atividade faz com o que o jovem crie o hábito de doar. “Com certeza esses serão nossos futuros doadores, e serão eles que vão sensibilizar parentes e amigos”.
Empolgada, a acadêmica Luana Medeiros Vassem, antes mesmo de terminar essa ação, propôs que a turma continuasse o trabalho solidário. “Poderíamos fazer uma campanha de arrecadação de brinquedos e levar às crianças carentes de uma creche”.
Durante o trote, os alunos levaram alguns quilos de alimentos não perecíveis que serão encaminhados ao Hospital Infantil Seara do Bem.