Em 2012 a UNIPLAC contratou a empresa CMM análises energéticas que criará um reprojeto das instalações elétricas que apresentem alto consumo de energia e baixa eficiência energética, com vistas à redução do consumo e ao uso racional da energia elétrica na Universidade.
A empresa contratada realiza uma análise do grau de desperdício que determina quais providências devem ser tomadas para a racionalização da iluminação, assim como o prognóstico no caso de necessidade de aquisição de novos equipamentos de iluminação.
A análise e o diagnóstico da situação energética da UNIPLAC têm expectativa de alcançar resultados em diversos aspectos. No aspecto econômico, estima-se a redução do consumo de energia elétrica na UNIPLAC, assim como redução dos custos financeiros da compra de energia elétrica, decorrentes da economia de energia, por melhoria da eficiência das instalações, da redução do número de equipamentos e consequente diminuição dos custos de manutenção.
No aspecto técnico-científico é prevista a modernização das instalações elétricas, com o consequente combate ao desperdício de energia, pelo uso de tecnologias de maior eficiência.
Por fim, no aspecto cultural, a difusão das ideias básicas de combate ao desperdício de energia elétrica, pelo seu uso de forma racional. A atuação neste sentido pretende ter uma amplitude não restrita à comunidade universitária (alunos, professores e servidores técnico-administrativos), promovendo-se também a divulgação junto à sociedade como um todo e, em particular, procurando repassar o conhecimento gerado e adquirido ao setor público federal, estadual e municipal, onde sabidamente existe um potencial de economia semelhante ao encontrado na UNIPLAC.
Cleber Neimaier, diretor da CMM e responsável pela condução do diagnóstico, relata sobre as melhorias que vêm sendo alcançadas após o levantamento e reparação das condições de utilização de energia. “Em um comparativo entre os três primeiros meses de 2011 e 2012, tivemos uma redução de 98% no consumo reativo de energia na UNIPLAC”, afirma Cleber, que explica que o consumo reativo se refere às perdas de energia nos capacitores e controladores da rede elétrica. “A redução permitiu a elevação do fator de potência de 0,65 para 0,97 respeitando o limite exigido pela concessionária de energia, evitando assim o encargo com multas”.
Cleber explica ainda que o custo-benefício do projeto é positivo, a cerca de 65%, pois o investimento com material e mão de obra para sua aplicação ainda é menor do que o valor gasto anteriormente pela Universidade.
Além da correção do fator de potência do sistema de energia da Universidade, o projeto de eficientização energética traz outras medidas que já estão sendo implantadas permitindo a previsão de mais redução nos custos operacionais da instituição.