Em reunião realizada na noite de 13 de agosto, na sala do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação da UNIPLAC, foi dada a largada para o desenvolvimento do projeto “História do Movimento Escoteiro no Município de Lages”, idealizado no Mestrado em Educação, em combinação com as diretorias e chefias do Grupo Escoteiro Lages e do Grupo Escoteiro Heliodoro Muniz, duas instituições irmãs que atualmente de dedicam a esta modalidade de educação não formal para a juventude lageana desde a primeira metade do século XX.
O projeto somente foi viabilizado agora, diante da interveniência da Universidade do Planalto Catarinense, que selecionou duas alunas bolsistas, dentro do que preconiza o art. 171 da Constituição Estadual, as quais atuarão pelos próximos doze meses – até julho de 2013 – junto às sedes dos dois grupos, recuperando arquivos, organizando bancos de dados de ambos, digitalizando fotos e documentos, e transcrevendo as entrevistas gravadas com escoteiros pioneiros, a partir do que já existe disponibilizado, objetivando a preservação da memória deste movimento em Lages. As alunas contempladas com substanciais bolsas de estudos receberão treinamento especial para as tarefas nos enquadramentos da História.
A iniciativa está sendo coordenada voluntariamente pelo prof. Nilson Thomé, doutor em História da Educação e fundador de um grupo escoteiro em 1960 no Meio-Oeste – integrante do corpo de pesquisadores do PPGE da UNIPLAC – ele que também está coordenando o projeto do “Centenário do Escotismo em Santa Catarina (1913-2013)”, no âmbito da União dos Escoteiros do Brasil – Região de Santa Catarina, um projeto que foi encampado pela UNIPLAC a nível estadual e que está em execução desde o ano de 2010 em 60 cidades catarinenses.
Com este apoio, a UNIPLAC dá mais uma demonstração e prova da sua caracterização como instituição comunitária, promovendo atividades em benefício das entidades do terceiro setor da comunidade de Lages e da Serra Catarinense. Afinal, modelos educacionais formal, informal ou não formal, constituem modalidades do processo cultural da sociedade como um todo, merecedores da atenção da universidade. E em Lages, em cerca de 90 anos de atuação, o escotismo já atendeu a mais de mil lageanos, de ambos os sexos e de todas as idades.