Panorama e Desafios das Redes de Atenção à Saúde é tema de Projeto de Mestranda da Uniplac
Mensurar a percepção de gestores e profissionais em um município de médio porte de Santa Catarina sobre o tema é um dos objetivos da pesquisa
O estudo da Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Ambiente e saúde, Audrilara Arruda Rodrigues Campos aborda a estruturação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), haja vista a proposta de organização de serviços, visando alcançar melhores práticas clínicas com mecanismos organizacionais mais eficientes.
O trabalho, orientado pela Profa. Dra. Maria Conceição Oliveira, tem por objetivo analisar a percepção de gestores e profissionais da saúde sobre as Redes de Atenção à Saúde em Lages. Busca-se ainda, verificar a visão de gestores e profissionais da saúde sobre como está a implantação, estruturação e organização das RAS; conhecer a compreensão dos entrevistados acerca da sistemática de funcionamento da Atenção Básica e se estas atendem às reais necessidades da população nas RAS; verificar como se estabelece a articulação entre Atenção Primária à Saúde (APS) e os demais níveis de atenção e saúde; analisar os documentos e legislações acerca da rede de atenção a saúde e identificar em quais aspectos a intersetorialidade está presente na rede de atenção a saúde.
O público-alvo da pesquisa serão gestores e profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com uma amostra de 30% do total de Unidades Básicas de Saúde (UBS) através de sorteio. Serão realizadas entrevistas semiestruturadas com os gestores e com profissionais da ESF será aplicada a técnica de grupo focal.
De acordo com a responsável pelo trabalho, uma vez que esta estratégia da estruturação das RAS é bastante recente, esta pesquisa se torna relevante pela inexistência de pesquisas que evidenciem como está o processo de implantação das RAS nos diferentes contextos.
Espera-se que a pesquisa possa ampliar a discussão com os profissionais e gestores acerca das formas de incrementar e/ou ampliar a resolutividade de um fluxo mais ordenado entre os diferentes serviços construídos a partir da realidade local do município, além de refletir sobre a forma adequada do acolhimento e a humanização dos serviços a partir da perspectiva da intersetorialidade.