Simproel e Uniplac lançam pesquisa inédita relacionada à saúde do professor

O Sindicato Municipal dos Profissionais em Educação de Lages (Simproel), em parceria com a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) lançou no dia 3 de abril, a Pesquisa Saúde do Professor. O evento ocorre no Auditório do Simproel, localizado na Rua Caetano Vieira da Costa, número 140, no 3º andar do Edifício VF Centro. A presidente do Sindicato, Silvana Arruda Lucena, observa que há muitos pedidos de licença médica dos professores efetivos e também dos contratados em caráter temporário. “Queremos estudar os motivos dos afastamentos para ter dados concretos”, afirma. A proposta do Simproel é utilizar as informações levantadas pela Pesquisa para elaborar projetos para melhorar as condições de vida e de trabalho do professor. “A pesquisa não se limita à questão da saúde”, lembra. “Aborda também os enfretamentos do professor no dia a dia”. A Pesquisa é relevante tanto para a Universidade quanto para o Sindicato, conforme a professora do mestrado em Ambiente e Saúde, Lilia Aparecida Kanan. “A proposta dos programas de mestrado é também contribuir com a comunidade em que se insere e o professor é uma categoria que merece reconhecimento e respeito”, acrescenta. A Pesquisa também envolve o programa de mestrado em Educação, sob a supervisão da professora Vera Roesler, e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Educação. Os profissionais da educação são a categoria com maior número de afastamentos por motivos de saúde. Os números do Serviço de Atenção à Saúde do Servidor (Sasse) revelam que dos 218 servidores efetivos do município que estavam afastados em 2013, 110 atuavam na área educacional e 50% destes exerciam a função de professor. Os outros 55 servidores atuavam em outras funções na educação. Os principais motivos para a solicitação da licença de saúde estão relacionados às doenças comportamentais e mentais “em função do estresse que se sofre hoje em dia”, acrescenta o médico do trabalho do Sasse, Carlos Augusto Matiotti Leite. Depressão, estresse, Síndrome de Burnout (ou síndrome do esgotamento profissional) e distúrbios de comportamento aparecem entre as primeiras causas de afastamento do trabalho. Cada um dos profissionais acometidos por um desses problemas de saúde permanece, em média, 60 dias longe dos compromissos profissionais. As Lesões por Esforço Repetitivo (LER), os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e os acidentes de trabalho são as causas com menor índice de afastamento do trabalho, conforme Matiotti.
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