Falar sobre câncer de proposta e doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo, não é uma situação considerada fácil pela maioria dos homens. Os dados mostram que o sexo masculino tem mais resistência quanto à procura de informações e de ajuda médica, tanto que eles vivem em média sete anos a menos que as mulheres. Mas essa realizada tende a ser mudada, pelo menos entre os funcionários da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac).
Nesta quinta-feira (18), eles participaram de duas palestras com temas que tratam da saúde do homem, ministradas pelo urologista e professor da Universidade, João Rosado, e pelo enfermeiro responsável pelo programa de saúde do homem no município, Luciano Wolf. A proposta foi aceita e o momento de discussão bem aproveitado pelos participantes. “Esse tipo de ação é muito importante, porque a gente realmente começa a pensar e agrega muitas informações”, diz o técnico administrativo do núcleo de informática, Leonardo Copatti Junior. Outros funcionários se manifestaram dizendo que na próxima semana irão procurar o médico para uma consulta.
De acordo com as organizadoras do evento, uma segunda etapa do projeto de extensão deve ser programada para o próximo mês. Além dos homens, as mulheres serão convidadas a participar. “Muitas funcionárias e estudantes pediram para assistir as palestras, mas esse era um momento dedicado apenas aos homens”, dizem. Esse projeto deve tomar proporções maiores e atender outros temas como saúde da mulher com a ajuda dos cursos de Medicina e Enfermagem.