O “Arte na Escola Uniplac” é um projeto de extensão ligado à Rede Arte na Escola. Ao todo, são 47 polos presentes em 41 cidades, de 22 estados brasileiros, unidos por um objetivo em comum: melhorar o ensino da arte no país.
Com o objetivo de reunir professores de artes das escolas públicas estaduais, municipais e também particulares, visando estudar e trocar experiências significativas, bem como discutir novas possibilidades dentro da arte, o projeto Arte na Escola Uniplac realiza encontros mensais na primeira quinta-feira de cada mês. No encontro deste mês, no dia 7, foram realizadas apresentações e também relatos dos professores e acadêmicos participantes sobre as atividades desenvolvidas em cada uma de suas respectivas escolas de atuação.
De acordo com a professora responsável pelo projeto na Uniplac, a professora Roseceli Martinhago Vieira, o Arte na Escola beneficia professores e alunos em âmbito municipal e regional, já que professores de arte da rede estadual, municipal e particular de ensino fazem parte do grupo. “Além de incentivar o grupo de professores e acadêmicos de arte a se inscreverem no Prêmio Arte na Escola, no último encontro tivemos a apresentação de três professores de arte, sobre projetos realizados em sala de aula”.
Nestes encontros se busca valorizar os trabalhos realizados no objetivo de haver uma troca de experiências, ideias e consequentemente uma formação continuada para os acadêmicos e egressos da Uniplac. “Sempre trago também artistas para falar sobre sua vida e obra, ou marcamos visitas em seu ateliê”, relata a coordenadora.
Também no último encontro, a artista plástica e arte educadora Ângela Waltrick apresentou o relato sobre sua exposição de arte contemporânea “Portas que se abrem, máquinas que se movem, mãos que trabalham”. Trata-se de uma reflexão sobre a importância da valorização da memória serrana enquanto patrimônio imaterial. O foco desencadeador se refere à extração da madeira, o seu beneficiamento e, por conseguinte, a sua transformação que passa a se tornar de suma importância para a geração de renda de muitas famílias ao longo dos anos. Também apresentaram projetos o professor Anderson Eduardo de Barros, que contou como foi a exposição de arte realizada em sua escola (EMEB Nossa Senhora da Penha) e a professora Rosimeri V. Lunardi, que relatou o projeto “Minha Lages”, idealizado por ela.
Atividades do Projeto
Segundo Roseceli, todo ano são realizadas viagens de estudos, principalmente nas bienais de arte, e este ano o grupo pretende ir para Porto Alegre, na Bienal do Mercosul, além das cidades históricas de Minas Gerais em outubro. “Como coordenadora do projeto, irei também para Manaus em junho, para o encontro nacional dos coordenadores dos polos, onde passarei uma semana imersa com palestrantes do Ministério da Cultura, Ministério da Educação e autores de livros de arte e educação. Estarei me atualizando e trazendo para nossa região tudo que há de novidade em arte-educação”, encerra.
A presença da Rede Arte na Escola pelo país se dá por meio de convênios com universidades, instituições de ensino e de cultura que a formam. Cada universidade conveniada é um polo Arte na Escola que oferece ações de formação para professores do ensino básico.
O Instituto Arte na Escola
O Instituto Arte na Escola é uma associação civil sem fins lucrativos que, desde 1989, qualifica, incentiva e reconhece o ensino da arte, por meio da formação continuada de professores da Educação Básica. Tem como premissa que a Arte, enquanto objeto do saber, desenvolve nos alunos habilidades perceptivas, capacidade reflexiva e incentiva a formação de uma consciência crítica, não se limitando a auto-expressão e à criatividade.
Mais informações sobre o Instituto e a Rede Arte na Escola: www.artenaescola.org.br