Dentre outros assuntos, o professor Érico relatou sua experiência dentro da Universidade

O professor, palestrante e historiador Érico Paes de Campos, de 44 anos foi destaque na última edição da Revista Visão. O lageano graduado em história cursa atualmente o Mestrado em Educação da Uniplac, além de dar aulas na rede pública estadual.

“Minha história com a Uniplac é mais estreitada a partir de 2009, quando fiz um curso de extensão no mês de julho sobre Bullying Escolar. Éramos 25 interessados, eu o único da Educação, e tínhamos um grupo formado por uma grande parte da psicologia e da assistência social. Aprendi a estudar o bullying, seus porquês, como reconhecer vítimas e agressores, o que fazer, etc. Foi de suma importância no aprendizado pessoal e profissional”, conta, sobre suas primeiras experiências na Universidade.

A partir desta oportunidade, na mesma época, o professor estudou autores que escreviam sobre o tema, criou um projeto e apresentou à Secretaria da Educação do município. “Fui então convidado para integrar a Formação Continuada da referida Secretaria com o projeto. Entre setembro de 2009 e dezembro de 2014 estive à frente deste trabalho e com os Temas Transversais, trabalho este que envolvia palestras em todas as escolas para alunos, professores e a comunidade escolar. Fiz em média 200 horas de formação por ano trabalhado. Amo fazer palestras”. Érico, inclusive, já palestrou na Uniplac em diversas oportunidades.

Mestrando em Educação, o professor compartilha sua alegria por estar no curso. “Entrar no Mestrado era uma vontade de tempos. Há anos desejava, porém não me sentia pronto. Há três anos tomei a decisão de que estaria na turma de 2015, tinha algumas missões que eu precisava deixar mais ajustadas no profissional e pessoal. Estudei muito para entrar e continuarei estudando ainda mais para sair. Sair muito melhor. Com certeza levarei comigo o legado do mestrado e espalharei sementes por onde passar. Meu tema sim perpassa questões de gênero, dentro das singularidades de orientação sexual. Oportunizar os debates e reflexões sobre a homofobia e a heteronormatividade”.

A entrevista com o professor Érico está na edição nº 107 da Revista Visão.