Com participação ativa na comunidade, os Projetos Rondon e Troca de Saberes buscam uma sociedade melhor

Ana Carla, estudante de Direito da Uniplac, participa dos Projetos desde o primeiro semestre do ano e relata sua experiência. Nesta quarta-feira (28.10), às 19h, na sala 1232, aqui na Uniplac, haverá uma reunião livre para todas/os as/os interessadas/os na iniciativa para o esclarecimento de dúvidas

O Projeto Rondon e o Projeto Troca de Saberes são ações de extensão universitária da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) que visam promover o encontro entre acadêmicas/os e comunidade, de modo que o conhecimento adquirido dentro da Universidade seja compartilhado com pessoas de idades, gerações, condições variadas. Da mesma forma, objetivam que o saber popular seja agregado às vivências das/os universitárias/os, a fim de implementar a formação de profissionais mais sensíveis, humanas/os e congruentes com a realidade que enfrentarão em suas futuras profissões.

 

A proposta dos Projetos, portanto, é possibilitar que universitárias/os, além de professoras/es e servidoras/es, compartilhem, apliquem, ampliem e recebam conhecimentos ao levar a Universidade à comunidade, por meio de ações interdisciplinares que gerem impacto social e o consequente desenvolvimento das regiões beneficiadas.

 

A acadêmica Ana Carla Corrêa Rodrigues, do curso de Direito, iniciou sua participação no Projeto em abril de 2015, na Ação Princesa da Serra, em Lages. “Fui convidada por um amigo, rondonista experiente há três anos. Esta Ação ocorreu em quatro dias e pudemos trabalhar em vários bairros e instituições da cidade, como abrigos, CRAS, praças e escolas”.

 

Ana diz que percebe e experiencia a iniciativa como um intercâmbio de saberes e uma oportunidade de autoconhecimento e superação pessoal. “Acredito que a vida do ser humano pode ser dividida em quatro áreas, as quais são subdivididas em doze prioridades. Para que sejamos integrais, é necessário desenvolver e equilibrar estas prioridades. Pessoalmente, o Projeto me possibilitou avançar em relação a várias destas prioridades. Pude desenvolver a área do trabalho e estudo ao relembrar, conciliar e aplicar o conhecimento teórico obtido em sala de aula (na Universidade e até mesmo na escola), o saber empírico da vivência pessoal e profissional com as situações reais vividas pelas pessoas com quem tivemos contato. Além disso, tive o privilégio de conhecer pessoas incríveis de várias partes do País e cultivar ricas amizades. Também pude atuar na área da filantropia, bem como na busca pela evolução espiritual ao dedicar tempo, energia e comprometimento nesse processo de doar-se e colocar-se a serviço de tantas pessoas”.

 

Quanto aos benefícios do projeto vários pontos podem ser citados, de acordo com a estudante: aprimorar potencialidades relacionadas ao próprio campo de estudo e trabalho; desenvolver novas e múltiplas habilidades; integrar o conhecimento teórico obtido na Universidade ao saber das pessoas da comunidade; atuar sobre a realidade social; sensibilizar-se e humanizar-se; conhecer acadêmicas/os, professoras/es e servidoras/es de vários lugares do País; criar amizades valorosas; instigar a criatividade, a inovação e a capacidade de resolução de conflitos e adaptação frente aos desafios; estudar temas diferentes e atuais e aplicá-los, na forma de oficinas, nos espaços atendidos; melhorar a comunicação; desenvolver inteligências emocional, intra e interpessoal; interagir com pessoas de variadas condições, classes, gerações; doar e receber muito amor, carinho e gratidão.

 

Os Projetos se desenvolvem através de operações, ações e atividades contínuas nas Universidades entre as/os acadêmicas/os. A ação pode durar de um a quatro dias e atua em uma cidade, a exemplo da Ação Princesa da Serra, anteriormente citada. A operação dura dez dias e várias cidades de uma região do Estado são atendidas. Ao todo, já foram realizadas dez operações, uma, inclusive, expandiu fronteiras e ocorreu no Estado de Goiás.

 

“Agradeço a oportunidade de compartilhar essa vivência que proporciona momentos ímpares e que traz amizades, consciência e esperança em pessoas mais humanas e atuantes”, destaca Ana. “Minha gratidão, em especial, à equipe da Ação Princesa da Serra e à equipe Joinville Oeste da Operação Elpídio Barbosa. Por fim, compartilho a informação que os Projetos Rondon e Troca de Saberes e a Uniplac têm interesse em estabelecer parceria, de modo que a iniciativa seja implementada aqui na Universidade. Ficamos na torcida para que esse plano se concretize, a fim de proporcionar que as/os acadêmicas/os da Uniplac interessadas/os possam viver essa experiência e a instituição possa ampliar sua atuação e sua missão enquanto Universidade comunitária”, finaliza.

 

 

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