Atividades serão na Unidade de Saúde do bairro São Miguel
Acadêmicas da oitava fase (Grupo F) do curso de Fisioterapia da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e a Fisioterapeuta e professora Dayane Cristina Vieira desenvolvem a oficina de Shantala para as mães e pais que queiram aprender a técnica para seus bebês. A oficina ocorre na Unidade de Saúde Básica (USB) São Miguel.
A técnica da shantala é uma antiga massagem introduzida no ocidente pelo doutor Frederich Leboyer, ao observar uma mãe que acariciava seu bebê na Índia. O simples toque pode transmitir e receber amor que beneficia pai, mãe e filho, diminuindo cólicas, aumentando vínculo afetivo e melhora da qualidade de sono dos bebês.
Segundo a professora Dayane, isso ajuda no desenvolvimento dos bebês. “Por meio do contato afetivo com o pai/mãe, os bebês se tornam mais seguros e irão saber lidar melhor com problemas quando forem adultos”.
Além da técnica da massagem, a oficina ensina a prática do banho de ofurô, técnica que lembra o meio aquático do útero e ajuda na transição do bebê para o mundo, proporcionando relaxamento e proteção.
Lembrando que a técnica da shantala será ensinada em três encontros, nas quartas-feiras. Os pais podem levar os bebês de 15 dias até um ano de idade.
Projeto “SOS Coluna” para dor crônica
Além das técnicas de shantala e ofurô, o curso de Fisioterapia também possui projeto “SOS Coluna”. O grupo é direcionado para as pessoas da comunidade que sofrem com algum tipo de dor crônica. Com supervisão da fisioterapeuta e professora Dayane Cristina Vieira juntamente com as acadêmicas da oitava fase (Grupo F).
Os encontros são todas quartas-feiras com duração de uma hora, durante quatro meses, onde são realizados alongamentos, exercícios específicos para dor crônica e relaxamento. Com objetivo de criar vínculo entre os participantes e o grupo de estágio.
O objetivo do trabalho é mostrar para a comunidade que é possível conviver com a dor sem ter que ficar afastado de suas atividades, diminuir o consumo de medicamentos e dar mais independência para as pessoas que sofrem de dor crônica. O projeto não tem um limite de idade. Tanto a oficina quanto o “SOS Coluna” são gratuitos.
Foto: Arquivo Pessoal