Com a supervisão da fisioterapeuta e professora Dayane Cristina Vieira, as acadêmicas da 9ª fase do curso de Fisioterapia da Uniplac, Ághata Schiestl Grüdtner e Caroline de Souza Wolff começaram a desenvolver o Slackline em pacientes com diagnóstico de Síndrome de Down na Apae de Lages.
O Slackline tem como objetivo avaliar o equilíbrio estático e dinâmico dos pacientes de uma maneira lúdica, proporcionando estímulos sensoriais e motores de uma forma prazerosa. “É um método diferente, cativante e atrativo, proporcionando um vínculo maior entre o fisioterapeuta e o paciente, fazendo com que este sinta mais confiança, estando dessa forma adepto ao tratamento fisioterapêutico”, comentam as acadêmicas.
Síndrome de Down é um comprometimento genético que traz consigo alterações em diferentes aspectos, sobretudo, um déficit de equilíbrio significativo. Por esse motivo foi pensado na prática do Slackline como um aliado da Fisioterapia oferecendo maior independência funcional pelo simples “ato de brincar”.
Visando as alterações funcionais dos portadores da Síndrome de Down, métodos de tratamentos fisioterapêuticos diferenciados impostos a eles são de extrema importância, uma vez que, iniciam logo ao nascimento e permanecem por toda a vida na reabilitação. A professora supervisora deste projeto afirma que essa abordagem com uso do “Slackline para todos” integrado a fisioterapia, mostra-se eficaz aos pacientes com síndrome de down no quesito recuperação do equilíbrio, coordenação e propriocepção, além de proporcionar um atendimento lúdico, com desafios e inclusão dos alunos apaeanos.
Espera-se com o trabalho em questão, dados demonstrativos e descritivos que apontem benefícios aos participantes da pesquisa, trazendo como um novo método da fisioterapia que possa reduzir o desequilíbrio, aumentar a funcionalidade e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos. O projeto é realizado no período matutino e é executado nos pacientes da Apae, com a autorização dos pais e/ou responsáveis.