Após passar 10 dias cumprindo agenda de reuniões em outras cidades e até na capital federal, o reitor da Uniplac, Kaio Amarante, retorna para Lages e apresenta uma série de positivas perspectivas para a instituição de ensino mais antiga de Santa Catarina.
Após uma série de encontros realizados, principalmente junto ao Ministério da Educação, em Brasília, o reitor da Uniplac, Kaio Amarante, retorna à Lages e traz na bagagem uma série de informações positivas. Ele fez parte de uma delegação composta por todos os reitores de Instituições de Ensino Superior (IES), filiadas ao sistema Acafe. Um das mais importantes reuniões aconteceu no último dia 10, com o diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Luiz Blumm. Na oportunidade foi debatida a regulamentação da lei das universidades comunitárias. “Após apresentação das IES, demonstrando a capilaridade do sistema, comprovamos o elevado numero de formados por ano e o custo para estas formações, demonstrando que operamos a menos de metade do custo das universidades publicas”, comenta Kaio Amarante, ressaltando que ficou o compromisso do FNDE atentar para esta questão das comunitárias.
Já no encontro realizado na Diretoria de Políticas Reguladoras (DPR/MEC), Kaio e os demais integrantes da comitiva de reitores, foram recepcionados pelo Cel. Marcos Heleno Oliveira. O principal tema foi em relação à revisão dos processos das universidades filantrópicas. “A Uniplac não tem demandas neste sentido, pois deixou de ser filantrópica, mas manteve-se na reunião em apoio às coirmãs”, ressalta o reitor.
Outra interessante reunião ocorreu junto à diretoria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), presidida por Anderson Correia Ribeiro (ex-reitor do ITA), que disse conhecer bem o sistema Acafe, e ficou surpreso ao saber da quantidade de programas stricto, planejados dentro do sistema. “Ele falou da necessidade de pesquisas com aplicação imediata de agregação de valor e disse que os programas em rede são bem-vindos”, destaca kaio que completou: “ele é favorável aos programas profissionais, desde que esteja clara qual a aderência das empresas no processo”.
Encontros fora do MEC
Aproveitando que enquanto estava em Brasília ocorria a marcha dos prefeitos, a Acafe foi convidada pela deputada Carmem Zanotto para fazer uso da palavra. “O presidente da Acafe aproveitou a oportunidade para falar da relação do desenvolvimento do estado a partir da interiorização do ensino superior, ocorrida há quase seis décadas e ainda, enfatizou que a maioria dos prefeitos e suas equipes de gestão são oriundas do sistema”.
Por fim, os reitores estiveram reunidos com quatro procuradores da Advocacia Geral da União (AGU), onde foi relatado o fato de que em editais do MEC as comunitárias não são reconhecidas, apenas citam a possibilidade das publicas receberem recursos, e nas poucas vezes em que as comunitárias são citadas, há indeferimento dos pedidos, por falta de conhecimento dos técnicos que analisam os pedidos e na maioria das vezes, consideram que comunitárias são iguais às privadas. “Foi citado pelo advogado da Acafe, que nos editais do Ministério da Ciência e Tecnologia somos tratados como publicas, com acesso a editais, mas que o mesmo não ocorre em editais do MEC”, explica Kaio completando que os procuradores afirmaram desconhecer a demanda, mas que vão trabalhar para solucionar a questão.
Encontro com um lageano
Na reunião junto a Secretaria de Regulação do Ensino Superior (Seres/MEC), Kaio teve a oportunidade de conversar com o lageano Cel. Marco Aurélio de Oliveira. Na ocasião o Cel estava respondendo pela direção da secretaria, mas já havia sido informado que deixará o cargo para atuar em outro Ministério. “Mesmo assim, ele disse que se empenhará pessoalmente na resolução desta demanda e disse que trabalhará firmemente até seu ultimo dia no cargo”, explica Kaio se referindo ao pedido de recuperação da autonomia universitária feito pela Uniplac. “Entregamos oficio com o pedido da recuperação da autonomia universitária e as outras Ies disseram que já haviam recuperado, o que fortaleceu o nosso pedido”, afirma o reitor da Uniplac que ainda presenteou o Coronel com uma camisa das Leoas da Serra, projeto apoiado pela Uniplac.