O maio roxo em alusão as doenças inflamatórias intestinais, teve início em Lages, nos dias 3 e 4, com a realização do VI Encontro Catarinense de Coloproctologia. O evento aconteceu nas dependências da Associação Médica Serrana, sob a coordenação do presidente da comissão organizadora Dr. Eduardo Palma. Além de profissionais da área, participaram estudantes do curso de Medicina da Uniplac e a deputada federal Carmen Zanotto.
Entre os temas debatidos este ano no encontro, destaque a uma mesa redonda que discutiu a questão do uso de Biólogicos (produzidos a partir de organismos vivos), no pré e pós-operatório. Os transtornos funcionais do trato gastrintestinal e as intolerâncias alimentares também foi debatido. Já no sábado pela manhã, as atenções se voltaram para a mesas redonda sobre o tratamento cirúrgico multidisciplinar para endometriose na visão do ginecologista e na visão do coloproctologista.
Vale ressaltar que as doenças inflamatórias intestinais (DII) atingem cerca de 13,25 em cada 100 mil habitantes, sendo as mais comuns a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. A coloproctologia tem crescido como especialidade no Brasil e cada vez mais profissionais especialistas vem produzindo resultados de cura e controle, com menos efeitos adversos e sequelas.
CNU – Texto: Larissa Goulart/ Foto: Fernanda Coroski