Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu / Mestrado em Saúde Coletiva da Uniplac teve aula inaugural
A Universidade do Planalto Catarinense vivenciou na última segunda-feira, 17 de abril, mais um fato marcante para sua consolidação e projeção no cenário acadêmico da Saúde Coletiva. A aula inaugural do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu / Mestrado em Saúde Coletiva é mais uma iniciativa da Uniplac nessa direção.
O início das atividades da Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde Coletiva foi marcado por diversos eventos: no período matutino, pró-reitores, chefes de departamento, professores e alunos do mestrado acompanharam a explanação da reitora Nara Maria Kuhn Göcks sobre a história do ensino superior na Região Serrana, a inserção da Uniplac no Sistema Acafe e o Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina como sua instância fiscalizadora e normatizadora do ensino.
Na seqüência, a pró-reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação Zilma Isabel Peixer apresentou o Programa de Stricto Sensu da Uniplac, que iniciou em 2005 com o Mestrado em Educação, sendo que projetos de novos programas encontram-se em diferentes fases: Administração, Tecnologia e Direito.
No período vespertino o grupo participou de reunião com os docentes do mestrado, oportunidade em que o consultor e professor Marco Aurélio de Anselmo Peres explanou sobre a estrutura e desenvolvimento do Mestrado de Saúde Coletiva. Na ocasião os docentes explicaram de forma detalhada o calendário do curso, que envolve disciplinas, pesquisa e demais oficinas e seminários específicos a serem realizados. Em seguida, a coordenadora do programa, professora Izabella Barison Matos detalhou sobre a necessidade dos mestrandos criarem novas rotinas, rituais e ritmos de vida para darem conta desse empreendimento, pois fazer um mestrado é um projeto simultaneamente intelectual e profissional que requer muita disciplina.
À noite, o professor Marco Aurélio Peres proferiu a aula inaugural, falando sobre “A Saúde coletiva no Brasil: situação atual e perspectivas”. O palestrante fez uma análise da diferença entre Saúde Pública e Saúde Coletiva, referindo-se à contemporaneidade da nomenclatura do mestrado da Uniplac, que encontra-se em sintonia com as discussões atuais na área.
Ou seja, falar em saúde coletiva implica em considerar a diversidade e especificidade das pessoas. Não se trata de uma questão conceitual ou semântica somente, pois a saúde coletiva vai além das políticas governamentais.
Saúde coletiva considera a saúde e a doença fenômenos para além do sentido biológico. O tratamento da doença, na saúde coletiva, deve valer-se do conhecimento das ciências humanas e sociais para entender melhor o fenômeno do adoecimento e da cura.
Paralelamente, outro evento comemorativo foi o lançamento do livro Epidemiologia Bucal, tendo o Professor Marco Aurélio Peres como um dos organizadores da obra, editada pela Guanabara/Koogan, em 2006.