Os acadêmicos do primeiro ano de Medicina, acompanhados da coordenadora do curso, a Médica e Professora Cristina Subtil e também, da Enfermeira e Professora Janaína, participaram nesta quarta-feira, 25 de setembro, do Dia D da Semana do Trânsito.

O trabalho dos alunos foi de aferição de pressão arterial, além de realizar a conscientização da importância dos cuidados com a saúde em situações de trânsito.

Vale ressaltar que as estatísticas demonstram que a cada 100 pessoas que entram com o pedido de retirada ou renovação da carteira de motorista no Detran, 25 são hipertensas e, destas, a maioria desconhece a doença. Os dados não são do órgão, mas da taxa de prevalência da doença cardíaca no país que, silenciosamente, coloca não apenas o motorista, mas todos que dividem as vias do tráfego com ele, em risco. Segundo a Dr Cristina a pressão de 180/110 mmHg ou acima, é um fator de risco isolado para hipertensão e o motorista é reprovado direto. “Essa é uma reprovação com a finalidade de evitar um acidente. Ninguém quer um motorista com essa pressão dirigindo uma carreta.

Ele deve então buscar o seu médico e voltar com a pressão controlada e o laudo do médico”, explica. “Uma vez controlada a pressão arterial – seja através de medicamentos ou outro tratamento – e com a comprovação do médico do paciente, o motorista pode voltar ao Detran para novo exame e retirada da carteira”.

A aferição da pressão durante os exames para retirada ou renovação da carteira de motorista – seja de qual tipo de veículo que for – está regulamentada pela Resolução nº 425/2012 do Contran, que estabeleceu melhores parâmetros a serem seguidos pelos peritos médicos.