Falar correto: uma necessidade competitiva

Tem se tornado a cada dia que passa, mais comum adolescentes e jovens despertarem maior interesse pela tecnologia e o mundo das redes sociais. Estar conectado com amigos, fazer novas amizades em plataformas digitais e promover uma maior interação, como a máxima “a internet aproxima quem está longe...”, é o cenário no qual estamos inseridos. E é muito importante poder contar com esta facilidade que é a inovação.

Entretanto, dando continuidade a mesma máxima citada anteriormente, “...porém afasta quem está longe”, tal avanço vem de fato criando abismos no lugar de pontes, entre as pessoas e seu desenvolvimento pessoal.

A introdução de gírias no vocabulário, o famigerado “internetês”, chegou como uma forma de facilitar a comunicação das pessoas, abreviando palavras e frases e tornando mais rápido o hábito de mandar uma simples mensagem.

Mas partindo do pressuposto de que, muitos   destes jovens, ainda estão inseridos na educação básica, e que logo estarão no mercado de trabalho, se torna preocupante a substituição da linguagem apropriada pela facilitada.

Acredito ser fundamental que a escola forneça aos profissionais do futuro, médicos, engenheiros, administradores, advogados, professores, entre outros, não somente subsídio para que estejam capacitados a participar de uma entrevista de emprego, mas também critérios básicos para uma boa retórica e oratória, como também, despertem a cada dia, o interesse pela leitura, ferramenta essa essencial para nosso crescimento e desenvolvimento como cidadãos e mais ainda como futuros profissionais.

Texto: Manuella Alencar | Acadêmica do 7º semestre de Administração

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