No último sábado, 24 de agosto, o projeto de extensão “Diagnóstico da População Imigrante e de Rua em Lages”, promoveu um encontro com aproximadamente 70 moradores de rua, para a aplicação de um questionário e a realização de uma roda de conversa utilizando a técnica de grupo focal no Salão da Igreja Santa Cruz.
A atividade iniciou por volta das 10h, com café da manhã e apresentação dos pesquisadores e objetivos da pesquisa. Na sequência, individualmente com cada sujeito da pesquisa, foi realizada a leitura e assinatura do TECLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e a aplicação do questionário. Em seguida ao questionário, ocorreu a roda de conversa, onde cada um dos participantes, com a moderação do coordenador da pesquisa professor Domingos, respondeu de forma espontânea às perguntas feitas pelos pesquisadores, sobre suas vidas, seus problemas e anseios. Os registros da roda de conversa foram feitos por gravadores da Uniplac apropriados para a aplicação desta técnica. Além de professores e alunos da Uniplac, também participaram do encontro representantes da Cáritas, das Pastorais Sociais, e duas profissionais do Centro Pop, para dar suporte em atendimentos eventuais. Aproximadamente 10 estudantes participaram da atividade realizando as entrevistas, aplicações e registros.
Para o coordenador do projeto, Domingos Pereira, os questionários aplicados ao grupo focal da pesquisa, foram fartos para a realização efetiva da análise do diagnóstico. “Foi uma coleta rica de dados e a equipe de acadêmicos esteve de forma brilhante exercendo seu papel de pesquisadores e registradores, contribuindo para que os resultados relatados no questionário sejam ricos e precisos” acrescentou.
O projeto, que conta com a participação de estudantes dos cursos de Direito, Jornalismo, Psicologia, Serviço Social, Ciências Contábeis e Letras da Uniplac, busca estudar as realidades das pessoas imigrantes e em situação de rua na cidade de Lages, identificando as dificuldades relacionadas à situação de vulnerabilidade, promovendo o debate e o fortalecimento das iniciativas de enfrentamento à problemática.
Texto e fotos: Carolina Sott