BIOLOGIA: Uniplac discute situação do rio Carahá no Dia Mundial do Meio Ambiente

A Comissão de Biossegurança e de Gestão Ambiental da Uniplac,em comemoração ao dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho) promove uma ação cultural e educativa, com destaque para a situação do rio Carahá. A Mostra “Arte e Meio Ambiente”, estará exposta no corredor de acesso ao bloco 2, durante todo o dia. A partir das 16h até às 21h, vai estar aberta a visitação um trabalho da acadêmica Nanci Alves da Rosa, do curso de Arte Educação, “que é uma leitura contemporânea, onde utilizaremos gotas d\'água congeladas suspensas, num cenário subjetivo, onde os visitantes intervém na idéia”, diz Naci. No Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), às 10h30minh e às 18h00h: apresentação do vídeo “Contribuições para o Diagnóstico Ambiental do Rio Carahá”, pela acadêmica Cathiussa Ramos, do curso de Ciências Biológicas. Esse vídeo, com duração de dez minutos, teve como colaboradores a coordenadora do curso professora Patricia Ferruzi, acadêmicas Carla Denise Vier Mascarenhas, Cathiússa de Cól Ramos, Helena Cristina Guizoni, Sibelle Debtil Roesner e as professora Lúcia Ceccato Lima e Sandra Regina Martini Brun, abordando a temática: Saúde ambiental. A situação do rio Carahá, hoje O Rio Carahá tem sua nascente e sua foz localizada na cidade de Lages, corta a cidade com seus nove quilômetros de extensão desde seu início até a sua foz com o Rio Caveiras. Estudos realizados por acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas da Uniplac no ano de 2003, mostraram que não existe nenhum curso d\'água sem contaminação no perímetro urbano de Lages. Com objetivo de levantar dados que possam contribuir para o diagnóstico da qualidade da água do Rio Carahá e promover discussões que possam mobilizar a comunidade, realizou-se identificação de todos os pontos de despejo de esgoto, utilizando fotos, filmagem e equipamento GPS, do referido rio. Os resultados observados, vem sendo discutidos durante a realização do estágio supervisionado no curso de Ciências Biológicas da Uniplac. No percurso do rio, foi possível observar que o mesmo recebe grande parte do esgoto da cidade, contribuem para o volume de água seus quatro afluentes: Santa Helena, Ipiranga, Passo-fundo e Ponte Grande, que também recebem esgoto doméstico e industrial ou seja, todos os dias milhares de litros de água e toneladas de matéria orgânica são despejadas nas águas destes rios, sem o devido tratamento. Segundo Ministério da Saúde, no ano 2000 apenas 37,7% dos esgotos em Lages são coletados, no entanto não esgoto tratado. Na maior parte dos casos, o esgoto não passa por fossas sépticas, sendo despejado in natura no rio ou em um dos seus afluentes. O rio Carahá é margeado por uma das principais avenidas da cidade, sendo muito utilizada para prática de caminhadas pela população, sinais de poluição são facilmente percebidos pela visão e olfato, causando desconforto àqueles que utilizam o local. Apesar de diversas campanhas o rio Carahá continua recebendo os esgotos sem tratamento, desconsiderando o impacto sobre o Meio Ambiente e as populações ribeirinhas que a cada chuva forte são afetadas com as enchentes. FOTO: Rio Carahá recebe esgoto doméstico sem tratamento

No Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), às 10h30minh e às 18h00h: apresentação do vídeo “Contribuições para o Diagnóstico Ambiental do Rio Carahá”, pela acadêmica Cathiussa Ramos, do curso de Ciências Biológicas.

Esse vídeo, com duração de dez minutos, teve como colaboradores a coordenadora do curso professora Patricia Ferruzi, acadêmicas Carla Denise Vier Mascarenhas, Cathiússa de Cól Ramos, Helena Cristina Guizoni, Sibelle Debtil Roesner e as professora Lúcia Ceccato Lima e Sandra Regina Martini Brun, abordando a temática: Saúde ambiental.



A situação do rio Carahá, hoje

O Rio Carahá tem sua nascente e sua foz localizada na cidade de Lages, corta a cidade com seus nove quilômetros de extensão desde seu início até a sua foz com o Rio Caveiras. Estudos realizados por acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas da Uniplac no ano de 2003, mostraram que não existe nenhum curso d\'água sem contaminação no perímetro urbano de Lages.

Com objetivo de levantar dados que possam contribuir para o diagnóstico da qualidade da água do Rio Carahá e promover discussões que possam mobilizar a comunidade, realizou-se identificação de todos os pontos de despejo de esgoto, utilizando fotos, filmagem e equipamento GPS, do referido rio. Os resultados observados, vem sendo discutidos durante a realização do estágio supervisionado no curso de Ciências Biológicas da Uniplac.

No percurso do rio, foi possível observar que o mesmo recebe grande parte do esgoto da cidade, contribuem para o volume de água seus quatro afluentes: Santa Helena, Ipiranga, Passo-fundo e Ponte Grande, que também recebem esgoto doméstico e industrial ou seja, todos os dias milhares de litros de água e toneladas de matéria orgânica são despejadas nas águas destes rios, sem o devido tratamento.

Segundo Ministério da Saúde, no ano 2000 apenas 37,7% dos esgotos em Lages são coletados, no entanto não esgoto tratado. Na maior parte dos casos, o esgoto não passa por fossas sépticas, sendo despejado in natura no rio ou em um dos seus afluentes.

O rio Carahá é margeado por uma das principais avenidas da cidade, sendo muito utilizada para prática de caminhadas pela população, sinais de poluição são facilmente percebidos pela visão e olfato, causando desconforto àqueles que utilizam o local.

Apesar de diversas campanhas o rio Carahá continua recebendo os esgotos sem tratamento, desconsiderando o impacto sobre o Meio Ambiente e as populações ribeirinhas que a cada chuva forte são afetadas com as enchentes.


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