Pensamento Giratório

Uniplac é palco de projeto com enfoque artístico educacional

A Uniplac, em parceria com o Sesc, está sediando o projeto ‘O Pensamento Giratório’, que visa a promover reflexões sobre as artes cênicas e temas da contemporaneidade. O evento faz parte da programação do projeto nacional Palco Giratório do Sesc.

O primeiro encontro aconteceu na segunda-feira (5), no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e reuniu artistas e acadêmicos para debates e intercâmbios que enriquecem tanto a prática artística quanto a educacional.

O encontro contou com a participação do Grupo Maria Cutia, de Belo Horizonte; que promoveu uma roda de conversa sobre o ator brincante e a integração de canções infantis de diferentes continentes em ambientes educacionais.

A coordenadora do curso de Licenciatura em Música da Uniplac e professora de História da Música, Isabel Nercolini Ceron, foi a convidada especial do debate e explorou a relação entre teatro, música e educação.

Mariana Arruda, atriz e integrante do Grupo Maria Cutia, destacou a importância do evento: “O Pensamento Giratório promove encontros e intercâmbio de pensamentos. Falamos sobre nossa experiência brincante, que mistura teatro, música e educação. Nosso espetáculo ‘Mundos’ é um exemplo de como canções da infância, dos cinco continentes, podem criar uma comunicação ampla e imaginativa.”

O aluno do sexto semestre de licenciatura em Música, Pery Bohrer, reforçou o valor dessas iniciativas para a formação acadêmica: “Interagir com outros artistas nos proporciona um aprendizado constante. Eventos como esse são fundamentais para entendermos a realidade do mundo artístico. Cada experiência contribui para nosso crescimento profissional e pessoal”.

O próximo encontro do Pensamento Giratório está marcado para segunda-feira (12), também no auditório do CCJ, a partir das 19h30.

Com a participação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab/Uniplac) e acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Letras e Jornalismo, o evento receberá o Núcleo Atmosfera de São Luís/MA para uma profunda reflexão sobre identidade racial e o processo criativo por trás do espetáculo "Maria Firmina dos Reis, uma voz além do tempo".

Este debate abordará não apenas a obra de Maria Firmina dos Reis, a primeira mulher negra a publicar um romance no Brasil, mas também explorará as experiências pessoais e históricas da atriz Júlia Martins.

O grupo compartilhará como o processo de pesquisa-criação do espetáculo tem sido enriquecido pelas manifestações originárias da diáspora, oferecendo uma abordagem que combate as discriminações raciais através da poesia, encantamento e manifestações espetaculares.

 

Por Central de Notícias Uniplac (CNU)

Publicado em 06/08/2024.

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