Em dois anos de funcionamento, o viveiro/estufa da Uniplac já produziu mais de três mil mudas, que em sua totalidade foram utilizadas em programas de educação ambiental na região serrana.
São mais de 70 espécies de árvores nativas como Araçá, Ariticum, Araucária, Ingá, Uvaia, Camboati, Goiaba Serrana, Pessegueiro Bravo, Ameixa Cambará, dentre tantos outras, que hoje estão servindo para recuperação de nascentes, como o projeto que está em andamento na localidade de Rancho de Tábuas, para recuperação do córrego São João.
“Lá uma equipe de acadêmicos de Biologia está fazendo seu TCC \'in loco\', ou seja, em parceria com o proprietário da fazenda, o qual cercou a nascente e os alunos fizeram a primeira parte do projeto de recuperação, o qual agora deve ser de responsabilidade do morador”, diz a professora Estelamaris Agostini.
A estufa/viveiro é uma parceira da Uniplac com o Esquadrão de Polícia Montada, onde o projeto está instalado. A Polícia Militar cedeu o espaço e a empresa Klabin investiu na construção, onde mais de 20 alunos bolsistas atuam semanalmente.
“Sempre temos pequenos grupos como hoje, onde estão presentes Karoline Borges, Nilda Reif e Indira Araújo Pilar, todas do 7° Semestre de Biologia, as quais estão prestando o serviço voluntário da bolsa de estudo, assim como outros grupos estão aqui por pelo menos duas horas por dia”, explica a professora Estelamaris sobre a atividade na estufa.
Para funcionamento desse projeto foi importante também a parceria da Escola Itinerante, onde os alunos colhem e selecionam as sementes das espécies nativas, e depois as mesmas são encaminhadas para o viveiro, para germinação, até chegar na idade do plantio.
De acordo com a professora Estelamaris, é um processo lento e gradual, como foi observado na área onde está a Polícia Montada, que já recebeu o plantio, “mais a visualização das mudas como pequenas árvores só acontecerá nos próximos 3 a 5 anos, pois aqui era uma área aberta que está sendo recuperada depois da dispersão natural do pinus americano e que foi recuperada com espécies nativas”, complementou a professora da Uniplac.